III Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo – Rescaldo

O III Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo, uma iniciativa da empresa História e Memória que conta com a parceria de um Município alentejano em cada edição, decorreu este ano na Vidigueira.

A edição de 2024, que teve lugar ontem, dia 22 de novembro, na Adega Canena – Vidigueira, contou com a participação de mais de vinte oradores e moderadores que abordaram temas relacionados com a vitivinicultura do Alentejo. O muito público que esteve presente na assistência ao longo de todo o dia teve igualmente uma participação ativa no congresso, cujo objetivo principal, é precisamente a partilha de conhecimento pluridisciplinar sobre o setor e sobre a região Alentejo.

A abertura do evento, como não poderia deixar de ser, foi feita pelo Rui Raposo, Presidente do Município de Vidigueira, e anfitrião nesta edição. Seguir-se-ia na palavra a representante da embaixada da Geórgia em Portugal, país conhecido pela produção de vinho de talha, que neste ano se juntou ao certame. Fizeram ainda uso da palavra Francisco Mateus, Presidente da CVRA, Alexandre Alves, Secretário Executivo da ATEVA e José Calado, representante da História e Memória.

No seguimento do programa, realizar-se-iam durante o dia quatro mesas temáticas. A primeira foi dedicada à Promoção Turística e Valorização do Património, com intervenções de José Santos, Presidente da ERT; Célia Barroso (AMPV); Pedro Luiz de Castro (CEA) e Fifi Ilhéu (CGDC). A segunda, foi uma Mesa redonda sobre a vitivinicultura do Alentejo (retrospetivas e novos desafios), que, com a moderação de Carlos Cupeto (Universidade de Évora), contou com os distintos oradores João Mota Barroso (Universidade de Évora / Adega Cooperativa de Borba); José Miguel Almeida ( Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito) e Francisco Mata (ex. Secretário Executivo da ATEVA).

No período da tarde, sob a moderação de Manuel Baiôa (Universidade de Évora), foi dada a palavra aos produtores de vinho de talha, quatro portugueses (Gerações de Talha, Honrado Vineyards, Adega Galante e Talha de Frades) e um georgiano (Archil). Na última mesa temática, presidida por José Inverno (História e Memória), conhecemos os projetos de enoturismo da Quinta do Quetzal, Adega Ribafreixo e Quinta do Paral.

O encerramento oficial foi feito por quatro autarcas, David Galego (Redondo, parceiro no I Congresso); José Sádio (Estremoz, parceiro no II Congresso); Rui Raposo (Vidgueira, parceiro no III Congresso) e António Anselmo (Borba, parceiro do próximo Congresso.

O evento terminaria na sala de provas da Adega Canena com uma performance de Artur Simões que, em representação da Associação de Escanções de Portugal, abriu o “Vidigueira de Honra” de encerramento. Nesse ato, fez-se ainda a entrega simbólica do “testemunho”, uma talha de barro finalizada durante o evento pelo mestre telheiro António Rocha, cuja inscrição contém as siglas CMV  2024-CMB 2025 (Câmara Municipal de Vidigueira 2024, Câmara Municipal de Borba, 2025).

Obrigado Vidigueira, até para o ano Borba.

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